A ABRAIDI fez uma visita institucional, em 3 de abril, ao Conselho Federal de Medicina. O gerente executivo da ABRAIDI, Davi Uemoto, acompanhado do diretor executivo do Instituto Ética Saúde, Filipe Venturini, foi recebido pelo 1º vice-presidente do CFM, Jeancarlo Fernandes Cavalcante, e pelo advogado do Conselho, Francisco Camargo.
Davi Uemoto apresentou os números da ABRAIDI, a dinâmica do setor de dispositivos médicos e os desafios diários de importadores e distribuidores, além de destacar as distorções no setor no que se refere às glosas lineares e à retenção de faturamento, que somente no ano passado contingenciaram mais de R$ 2 bilhões. “Na pesquisa que será apresentada em nosso fórum ainda neste mês de abril, o dado será ainda maior, conforme os números já previamente apurados”, adiantou.
Os participantes da reunião discutiram amplamente os novos modelos de remuneração e autonomia do médico. “Ressaltamos a importância da interação constante entre os fornecedores e a classe médica e ainda abordamos os projetos de lei que tratam, de maneira direta ou indireta, dessa interação, e os que abordam questões relacionadas à transparência, como Physician Payment Sunshine Act dos Estados Unidos”, resumiu Davi Uemoto sobre o encontro que também teve na pauta a educação médica continuada e a criminalização da corrupção privada.
O diretor executivo do IES falou sobre o PL 221/15, que tipifica a obtenção de vantagem pelo encaminhamento de procedimentos, comercialização de medicamentos, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza, e apresentou o trabalho do Instituto Ética Saúde vem fazendo ao longo do tempo.
Para o gerente executivo da ABRAIDI, foi consenso na reunião a importância da transparência em toda a cadeia de valor, contemplando os atores, não somente limitada à interação fornecedor e médicos.